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2.
Saúde Soc ; 25(3): 673-688, jul.-set. 2016.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-830874

RESUMO

Resumo Este artigo apresenta uma revisão crítica de teorias, técnicas e práticas que visam a potencialização da saúde de mulheres negras com foco em concepções sobre resiliência. Além da literatura acadêmica, em especial da psicologia, o texto mobiliza diferentes fontes sobre relações raciais, inclusive a produção do movimento social. Mulheres negras estão expostas à privação de direitos humanos, à ineficiência dos programas de governo na garantia do direito à educação e à saúde integral, entre outros. Estão também expostas à incidência frequente do racismo e do sexismo, que se traduzem em prejuízos à sua saúde. A concepção processual de resiliência adotada neste artigo, que resulta tanto da reflexão crítica sobre a literatura como de resultados de pesquisa apresentados, fortalece a adoção de uma perspectiva psicossocial, resultante da análise das vulnerabilidades integrada ao quadro dos direitos humanos. Conclui-se pela produtividade de iniciativas que incluam a sabedoria prática das mulheres negras e a valorização de experiências coletivas e transgeracionais que as apoiam para superar os contextos de alta vulnerabilidade a que estão expostas, estimulando a potencialização de processos de resiliência. Nessa perspectiva será necessário considerar não apenas o acolhimento das mulheres negras, mas também suas experiências e instâncias de pertencimento, suas trajetórias, suas redes, comunidades e territórios.


Abstract This article presents a critical overview of theories and practices that aim to enhance black women's health focusing on the concept of resilience. Beyond the academic literature, mostly from Pyschology, this text mobilizes different sources about racial relations, including the social movement production. Black women are exposed to human rights deprivation, to the inefficency of governmental programs that should guarantee the right to education and to comprehensive health care, among others. They are also frequently exposed to racism and sexism that affect their health. The concept of "resilience as a process" adopted in this article, a result of both the critical reflection on the literature and of research data, supports the adoption of a psychosocial approach resulting from vulnerabilities analysis integrated to a human rights based framework. The conclusion calls for initiatives that include the practical knowledge of black women and for valuing their collective and transgenerational experiences that has supported the overcome of their exposure to extreme vulnerable contexts, experiences that enhanced their processes of resilience. In this perspective, there is a need to consider not only black women's assistance and individual care but also their different experiences of belongingness, their trajectories, their networks, communities and territories.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Relações Raciais , Ajustamento Social , Saúde da Mulher , Direito Sanitário , População Negra , Política de Saúde , Saúde das Minorias Étnicas , Vulnerabilidade em Saúde , Sexismo , Integralidade em Saúde , Serviços de Saúde , Direitos Humanos
3.
J. bras. aids ; 4(1): 29-37, jan.-mar. 2003. tab
Artigo em Português | LILACS, Sec. Est. Saúde SP | ID: lil-334537

RESUMO

Objetivo: Estudar questoes relativas a sexualidade e a saude reprodutiva de mulheres HIV positivas, praticas de prevencao e opcoes quanto a gravidez. METODOS: Estudo exploratorio realizado em 1997, em um ambulatorio de um centro de referencia na area de Doencas Sexualmente Transmissiveis e Aids localizado na cidade de Sao Paulo, Brasil. Foi estudada uma amostra constituida de 148 mulheres HIV positivas. Foram excluidas as menores de 18 anos e as fisicamente debilitadas. Os dados foram colhidos por meio de entrevistas estruturadas e analisados de modo univariado e multivariado utilizando-se regressao logistica com variavel resposta querer ter filhos. RESULTADOS: A media de idade das mulheres pesquisadas foi de 32 anos. 62,2 porcento das mulheres tinham ate o primeiro grau de escolaridade. O numero mediano de parceiros na vida foi quatro e metade das entrevistadas mantiveram vida sexual ativa apos a infeccao pelo HIV. Do total das mulheres 76 porcento tem filhos e 20,9 porcento ainda pensa em te-los. Pela analise multivariada obteve-se que mulheres com menos idade, sem religiao e com menor numero de filhos vivos tendem mais a querer filhos. Os metodos contraceptivos mudam, sensivelmente, na presenca da infeccao pelo HIV. CONCLUSOES: Mulheres HIV positivas precisam ter seus direitos reprodutivos e sexuais discutidos e respeitados em todos os servicos de atencao a sua saude. Sao necessarios servicos que promovam um ambiente de suporte para estas discussoes as mulheres e a seus parceiros, propiciando as pessoas vivendo com HIV/AIDS condicoes de realizar opcoes conscientes no que concerne as decisoes reprodutivas e a sua sexualidade


Assuntos
Humanos , Feminino , Mulheres , HIV , Sexualidade , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida , Técnicas Reprodutivas
4.
J. bras. aids ; 4(1): 29-37, jan.-mar. 2003. tab
Artigo em Português | ACV-CRTAIDS, ACV-CRTAIDS, SESSP-DSTPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: crt-6769

RESUMO

Objetivo: Estudar questoes relativas a sexualidade e a saude reprodutiva de mulheres HIV positivas, praticas de prevencao e opcoes quanto a gravidez. METODOS: Estudo exploratorio realizado em 1997, em um ambulatorio de um centro de referencia na area de Doencas Sexualmente Transmissiveis e Aids localizado na cidade de Sao Paulo, Brasil. Foi estudada uma amostra constituida de 148 mulheres HIV positivas. Foram excluidas as menores de 18 anos e as fisicamente debilitadas. Os dados foram colhidos por meio de entrevistas estruturadas e analisados de modo univariado e multivariado utilizando-se regressao logistica com variavel resposta querer ter filhos. RESULTADOS: A media de idade das mulheres pesquisadas foi de 32 anos. 62,2 porcento das mulheres tinham ate o primeiro grau de escolaridade. O numero mediano de parceiros na vida foi quatro e metade das entrevistadas mantiveram vida sexual ativa apos a infeccao pelo HIV. Do total das mulheres 76 porcento tem filhos e 20,9 porcento ainda pensa em te-los. Pela analise multivariada obteve-se que mulheres com menos idade, sem religiao e com menor numero de filhos vivos tendem mais a querer filhos. Os metodos contraceptivos mudam, sensivelmente, na presenca da infeccao pelo HIV. CONCLUSOES: Mulheres HIV positivas precisam ter seus direitos reprodutivos e sexuais discutidos e respeitados em todos os servicos de atencao a sua saude. Sao necessarios servicos que promovam um ambiente de suporte para estas discussoes as mulheres e a seus parceiros, propiciando as pessoas vivendo com HIV/AIDS condicoes de realizar opcoes conscientes no que concerne as decisoes reprodutivas e a sua sexualidade


Assuntos
Humanos , Feminino , Mulheres , Técnicas Reprodutivas , Sexualidade , HIV , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
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